Você pretende manter seu padrão de vida atual quando parar de trabalhar? Se sim, então aposto que você já fez ou pensou em fazer um planejamento financeiro! Se não, aqui você vai encontrar cinco dicas para um bom planejamento financeiro.
Você considera que o seu planejamento atual está adequado para lidar com todos os desafios que o futuro pode trazer?
Segundo um estudo do HSBC, 59% dos brasileiros acham que o seu planejamento financeiro não está sendo feito de forma adequada.
Este dado, apesar de alarmante, traz um ponto bastante positivo: ele mostra que o brasileiro já percebe a importância de se planejar para a aposentadoria. A preocupação em manter um bom padrão de vida mesmo depois de parar de trabalhar é uma muito saudável. Afinal de contas, os problemas da previdência pública estão ficando cada vez mais evidentes.
Todo mundo que já leu ou estudou o tema sabe que é necessário criar objetivos financeiros claros para, em seguida, começar a investir com foco no longo prazo e com o tempo, realizar a revisão do seu plano de investimentos.
CINCO DICAS PARA UM BOM PLANEJAMENTO FINANCEIRO
1. A criação de uma reserva financeira
Independentemente da sua profissão, classe social ou situação financeira atual, você precisa ter uma reserva financeira.
Uma reserva financeira (ou “reserva de emergência”, ou ainda “colchão de liquidez”) é um montante separado exclusivamente para que você possa lidar com despesas emergenciais e não previstas.
Por “despesas emergenciais e não previstas”, me refiro a situações como…
- A perda de emprego
- Emergências médicas
- Reparos da casa
- Reparos do carro
- Dificuldades no negócio próprio
E assim por diante…
Você precisa montar esta reserva antes de começar a investir para conquistar seus objetivos financeiros.
Isso porque se (ou quando) alguma emergência ocorrer, o ideal é não ter que realizar resgates da parcela de seu patrimônio que está investida com foco no longo prazo.
O tamanho da sua reserva deve ser baseado nas suas despesas médias mensais. O ideal é ter uma reserva de valor correspondente a entre 3x e 6x as suas despesas mensais. Nem mais do que isso, nem menos.
2. A criação de um orçamento mensal
“Ter um orçamento é dizer ao seu dinheiro para onde ele deve ir, em vez de se perguntar para onde ele foi.” – John Maxwell
Você precisa ter uma ideia clara do quanto você gasta por mês. Isso é importante não só para a criação da sua reserva de emergência, como também para identificar excessos e melhorar a sua saúde financeira.
Para criar seu orçamento, comece anotando todo o dinheiro que entra e sai da sua conta. Com este controle, em poucos meses você terá uma boa ideia de qual é o destino do dinheiro que você ganha.
A partir daí, você precisa criar o seu orçamento. Um orçamento é simplesmente um plano de onde gastar o seu dinheiro. Ele pode ser feito “à mão”, ou com o auxílio de uma planilha financeira ou algum software de controle financeiro.
O importante é que ele seja criado!
3. A contratação de um seguro de vida
A contratação de um seguro de vida é aquele típico assunto que costuma ser evitado por todo mundo. Afinal de contas, ele trabalha com um cenário nada agradável: o da sua morte prematura.
De fato, não é um assunto legal. Entretanto, ele precisa ser levado em consideração.
Se você possui pessoas que dependem financeiramente de você, precisa ter um seguro de vida. Não deixe este assunto para depois. E lembre-se: de forma alguma deixe de proteger aqueles que dependem de você!
4. A contratação de um seguro de incapacidade temporária
Este passo não é obrigatório para todas as pessoas. Na realidade, ele é bem específico para aqueles que são funcionários autônomos e dependem do seu trabalho para gerar renda mensal.
Se você não se encaixa nesse perfil, pode passar para o quinto passo. Mas se você faz parte desse grupo, não deixe de avaliar a contratação de um seguro de incapacidade temporária.
5. O planejamento da vida pós-aposentadoria
Você conhece alguém que se aposentou e a sua vida se transformou num puro ócio? Esse é um caminho para o desânimo, para a perda de autoestima, talvez até para problemas de saúde. Manter-se ativo é fundamental. Pois é: provavelmente essa pessoa deixou de fazer o seu planejamento de vida após a aposentadoria. Por isso, não cometa o mesmo erro!
Pense em tudo que você quer fazer quando se tornar financeiramente independente: viajar mais, praticar mais esportes, passar mais tempo com a família etc.
Ou seja, pense também em como será a sua rotina. Planeje ocupá-la com tarefas que façam você feliz. Não suponha que “parar de trabalhar”, por si só, trará mais felicidade e sentido para a sua vida!
DICAS COMPLEMENATRES:
Liste todos os seus sonhos e objetivos de vida. Crie esta lista e priorize. Defina o praza da realização de cada objetivo. Defina um valor para cada objetivo da sua lista. Invista o seu dinheiro considerando cada objetivo listado e priorizado. Diversifique e tenha investimento de curto, médio e longo prazo. Descubra o seu número para a sua independência financeira. Tenha renda de ativos e de passivos. Contrate um seguro de vida para a situação de invalidez, alguém que depende da sua renda. Entenda o tempo de cada investimento e respeite-o. Sempre analise o retorno real sobre o seu investimento. Deve ser acima da inflação. Revise seu planejamento financeiro ao menos uma vez por ano. Vence quem luta, só não vence quem não tem espírito de luta.
CINCO DICAS PARA UM BOM PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Pense nisso!